quarta-feira, 27 de julho de 2011

Toalha em patchwork


Precisava de uma toalha para cobrir  a mesa de refeição de família da casa nova, a mesa é bastante grande, quase com três metros de comprido. Pensei fazê-la em patchwork , mas era tão grande e tenho tido tanto trabalho com a recuperação dos móveis antigos, candeeiros,  transformação de objectos agrícolas em pufes e mesas de apoio, recuperação de uma mesa de ferro que estava na varanda dos meus sogros, onde a minha sogra migava as couves para as galinhas e, que agora vai ter um lugar de destaque na minha sala, deu uma trabalheira a lixar e depois a pintar mas ficou muito bonita.


 
Mas voltando à toalha, deu-me assim uma vontade e vá de pensar no projecto.A cor foi um problema, porque eu naquela casa tenho contrariado muito a minha mania das cores pastel, quero uma casa totalmente diferente da que tenho aqui e tenho arriscado em cores que nunca pensei.A toalha não é excepção arrisquei no vermelho e fiquei muito satisfeita com o resultado. Depois hei-de mostrá-la posta na respectiva mesa.


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais ou menos assim...

Quando vejo este vídeo clip lembro-me sempre do que vai acontecer à minha casa da Abrançalha, o motivo e  o resultado vai ser o mesmo. Ela foi obrigada, nós teremos que o fazer por iniciativa por não termos alternativas.



Mas o importante é que no final tal como na canção, temos que agradecer porque vamos ficar todos juntos e vamos fazer na  nova casa dias lindos, alegres e cheios de amor como tem sido sempre . A essência da casa vai connosco, o resto são só paredes e telhado.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nem sempre nem nunca....

Hoje a Beatriz logo pela manhã pediu:" avó não vamos ao parque tenho frio, gostava de ver um filme,mas não é dos teus, é dos da televisão esses dos euros. São os do vídeo clube da operadora cá de casa, como eu digo que aqueles filmes custam euros e que só pode ser quando a avó tiver euros para pagar, é assim que elas os identificam. Por hábito deixo-as ver um filme por mês mais ou menos. Não sou avó de fazer todas as vontades nem lá perto, gosto de seguir o regime que vejo os pais seguirem para não haver grandes diferenças na educação, mas como uma avó também não é de ferro e gosto de lhes fazer as vontades às vezes... (por mim fazia sempre mas luto contra isso comigo própria).

Muita atenção às cenas mais empolgantes... e a comer, não pipocas mas sim cereais.
Muita atenção...não se perde nenhum pormenor.
Para escolher nem sempre há acordo, mas desta vez foi fácil escolheram o Tarzan, filme que eu sempre gostei desde miúda, que criança não gosta do Tarzan??

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quando não há cão...

Pois, como está um tempo péssimo com uma ventania horrível, hoje ficámos em casa e transformei as princesas em cozinheiras, só o simples facto de pôr o avental deu logo festa...

Alegria!!!
Maluqueira!!!
A pequenina a trabalhar a massa...
A mais crescidinha a moldar
Só concentração...

Concentradíssima...


 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ir todas as manhãs ao Parque da Cidade

As princesas vão todos os dias pela manhãsinha ao Parque da Cidade, para brincarem à vontade e descarregar energias.Fazemos isto há dois dias e estou muito satisfeita com os resultados, é bom para mim que me farto de andar o que me faz bem e óptimo para elas que brincam na rua, contactam com os animais que lá existem e correm ,correm correm.

Levo um lanchinho que comem lá com satisfação, mas mesmo assim chegam a casa famintas, o almoço depois de pronto marcha que é uma maravilha,depois vem uma sesta para recuperar da canseira...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Foi assim há 38 anos...

No dia 8 de Setembro de 1970 conhecemo-nos, numa Festa numa aldeia perto de Abrantes chamada Senhora da Luz. A festa com o mesmo nome, era anual e muito concorrida naquela época. Eu andava por lá à tarde com as minhas primas e amigas e olhei para ele e ele para mim, foi só isto deu-se o "click" e estamos juntos há 41 anos, 4 anos de namoro e a partir de hoje 38 de casamento.


Já casados à saída da Igreja de S. Vicente em Abrantes

Já no Copo d'Água a fazer o que o fotografo queria...
O caminho tem sido longo mas não pesado,com momentos muito bonitos e especiais, com momentos de muita preocupação por motivos vários, por momentos de mútuo acordo e outros de completo desacordo, momentos de alegria, momentos de muita tristeza, enfim uma vida em comum durante 38 anos tem disto tudo, somos um casal normal, mas que com todas as dificuldades sempre remámos o barco para o mesmo porto e isso é que é importante.

Tivemos e temos momentos muito especiais a sós, mas sem duvida os mais felizes foram quando nasceram os nossos três filhos, e mais tarde as nossas princesinhas que vieram dar continuidade à nossa família, continuidade essa já começada com os nossos filhos.

Adoro-te Marido, estás pronto para me aturares mas outro tanto??? comigo podes contar.... Beijocas grandes, o dia de hoje é para guardar no nosso coração.

Só uma coisinha, repararam na minha cinturinha de vespa?? ah! pois era....

terça-feira, 5 de julho de 2011

Recordações de infância...





Das viagens que tenho feito todos os fins de semana à Abrançalha, vou sempre a Alferrarede a um supermercado, onde utilizo o mesmo caminho que quando em miúda utilizava  para ir para a escola. Frequentei aquela escola  até à antiga 3ª classe, era a Escola Primária para os filhos dos funcionários da antiga CUF e UFA, hei-de fotografa-la porque desta vez esqueci-me.

Eu e os meus pais habitávamos uma moradia alugada numa Quinta enorme conhecida pela quinta do Sr. Paulino que vivia em Abrantes, e tinha ali um casal a tomar conta da quinta de onde vendiam de tudo desde os legumes às frutas, galinhas, patos, cavalos,etc. Tinham como cães de guarda uns Serra da Estrela enormes, mas que estavam sempre presos.

A quinta era linda a nossa moradia  era geminada com outra onde vivia outra família, tinham na frente umas varandas cheias de roseiras lindas de várias cores.Na frente haviam canteiros de violetas e jarros amarelos que eu adorava mas que não podia sequer mexer.

Passava o tempo a brincar pela quinta sempre atrás da Srª Quitéria que era a quinteira nome que se utilizava por aqueles lados, os empregados encarregues da quinta eram os quinteiros.
Claro que a quinta já não existe, deu lugar a um Retail Park, muito comum,  é a evolução dos tempos, os herdeiros não tinham a vida vocacionada para a agricultura e venderam.
Quando ali passo, falo sempre com o meu marido dos momentos de infância tão felizes que ali vivi.


Portão de entrada para a propriedade do Solar
Solar muito degradado mas com os azulejos muito bonitos e quase todos no lugar
Mais à frente existia e ainda existe um Solar que na altura era um asilo de meninas orfãs e desprotegidas,a mágoa que me dava quando ali passava e as via a brincar no quintal do solar todas vestidas de igual, com uns bibes horríveis todos iguais e elas todas de cabeça rapada para prevenção de praga de piolhos que naquela altura era muito frequente, mas o que me marcava era o ar triste que se via nas suas carinhas sujas e de quem não era bem tratado, aquilo fazia-me tanta confusão que falava frequentemente com a minha mãe sobre as meninas do asilo.
Claro que o asilo fechou há muitos anos, mas o Solar ainda lá continua abandonado , o que é um crime, porque é lindo só em azulejos tem ali um valor cultural enorme, não sei quem é o proprietário, mas penso que nestes casos as Câmaras Municipais deviam fazer alguma coisa, aquele edifício dava para fazer um Museu, uma Biblioteca ou qualquer outra coisa relacionada com a Cultura é pena que não se preserve o que temos de valor por este País fora.

Fotos de A.C.Lopes (marido)


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